Estes
sãos os personagens que através de suas metodologias conseguiram transformar a Qualidade em algo mais objetivo,
garantindo assim a sua definição clara. No meu entender muitos foram na sua
época verdadeiros inovadores que através de uma necessidade buscaram uma
solução e firmaram a mesma como uma permanente ideia que são aplicadas até hoje.
Portanto
hoje vou apresentar cada um desses conhecidos gênios da
Qualidade, com um resumo de suas histórias e claro, futuramente pretendo voltar
na apresentação de cada um destes personagens que com certeza motivam o
desenvolvimento da era moderna.
Walter Shewhart

Foi
consultor de várias organizações entre elas o departamento de guerra americano,
as nações unidas e o governo indiano.
Ele
também lecionou nas universidades de Harvard, Rutgers e Princeton. A
contribuição mais importante de Shewhart tanto para a Estatística quanto para a
indústria foi o desenvolvimento do Controle Estatístico de Qualidade. A idéia
era incorporar o uso de vários aleatórias independentes e identicamente
distribuídas.
O
princípio geral por trás da idéia é que quando um processo está em estado de
controle e seguindo uma distribuição particular com certos parâmetros o
propósito é determinar quando o processo se afasta deste estado e as ações
corretivas que devem ser tomadas.
Armand Feigenbaum

Feigenbaum é considerado o “pai” da qualidade
e afirma que esta é um trabalho de todos na organização, e que não é possível
fabricar produtos de alta qualidade se o departamento de manufatura trabalha
isolado. Segundo ele diferentes departamentos devem intervir nas parcelas do
processo que resultam no produto, esta colaboração varia desde o projeto do
produto ao controle pós-venda, para que assim não ocorram erros que prejudiquem
a cadeia produtiva, causando finalmente problemas ao consumidor.
Feigenbaum
é considerado o “pai” da qualidade e afirma que esta é um trabalho de todos na
organização, e que não é possível fabricar produtos de alta qualidade se o
departamento de manufatura trabalha isolado.
Segundo
ele diferentes departamentos devem intervir nas parcelas do processo que
resultam no produto, esta colaboração varia desde o projeto do produto ao
controle pós-venda, para que assim não ocorram erros que prejudiquem a cadeia
produtiva, causando finalmente problemas ao consumidor.
William Edwards Deming

Deming
é amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados
Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo
seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, ele ensinou altos executivos
como melhorar projeto, qualidade de produto, teste e vendas (este último por
meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de
métodos estatísticos como a análise de variantes e teste de
hipóteses.
Deming
fez contribuições significativas para o Japão tornar-se notório pela fabricação
de produtos inovadores de alta qualidade. Deming é considerado o estrangeiro
que gerou o maior impacto sobre a indústria e a economia japonesa no século XX.
Joseph Moses Juran

Como
chefe do departamento, publicou seu primeiro artigo sobre qualidade relacionada
à engenharia mecânica em 1935.
Para
Juran a gestão da Qualidade tem 3 pontos fundamentais, a famosa trilogia:
- O planejamento da qualidade
- A melhoria da qualidade
- O controle da qualidade
Em 1974,
Juran funda o Juran Institute para
facilitar a disseminação de suas idéias através de livros, vídeos e outros
materiais. É considerada atualmente uma das mais importantes consultorias de
gestão de qualidade do mundo. Mesmo após a morte de seu idealizador,
em 2008, o instituto continua a auxiliar empresas na otimização da
qualidade, além de manter acessíveis as contribuições de Joseph Juran.
Philip B. Crosby

Em
suas palestras, proporcionava uma discussão estimulante e reflexiva sobre o
papel dos empresários e executivos em fazer que suas empresas, colaboradores,
fornecedores e eles mesmos sejam bem sucedidos. Através de histórias do
cotidiano dosadas de anedotas aplicáveis, o Sr. Crosby proporcionava uma
atmosfera estimulante.
Como
empresário, Philip Crosby começou sua carreira trabalhando na linha de montagem
onde decidiu que seu objetivo seria ensinar ás gerência das empresas que a
prevenção de problemas é mais rentável que ser competente em resolvé-los depois
que ocorreram. Trabalhou na Croley entre 1952 e 1955, na Martin-Marietta entre
1957 e 1965 e na ITT entre 1965 e 1979. Foi como Gerente de Qualidade na
Martin-Marietta , onde criou o conceito de "Zero Defeitos".
Enquanto
exercia a função de Vice Presidente na ITT Corporation, responsável pela qualidade
da empresa em todo o mundo, teve a oportunidade de implementar sua filosofía de
gestão em diversas organizações industriais e de prestação de serviços
e comprovou que funcionava perfeitamente em todas elas.
Kaoru Ishikawa

Talvez
a contribuição a mais importante de Ishikawa foi seu papel chave no
desenvolvimento de uma estratégia especificamente japonesa da qualidade. A
característica japonesa é a ampla participação na qualidade, não somente de
cima para baixo dentro da organização, mas igualmente começa e termina no ciclo
de vida de produto. No final dos anos 50 e no início dos anos 60, Ishikawa
desenvolveu cursos do controle da qualidade para executivos e
gerentes. Igualmente ajudou o lançamento da Conferência Anual do Controle da
Qualidade para gerência, diretores em 1963.
Kaoru
Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de
qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução da própria filosofia
administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da
organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do controle empresarial
da qualidade era voltada ao atendimento pós venda. Isto significa que um
cliente continuaria a receber o serviço mesmo depois de receber o produto. Este
serviço se estenderia através da companhia em todos os níveis hierárquicos e
até mesmo no cotidiano das pessoas envolvidas. De acordo com Ishikawa, a
melhoria de qualidade é um processo contínuo, e pode sempre pode ser
aperfeiçoada.
Ishikawa
mostrou a importância das sete ferramentas da qualidade:
- Diagrama de Pareto
- Diagrama de causa e efeito
- Histograma
- Folhas de verificação
- Gráficos de dispersão
- Fluxograma
- Cartas de Controle.
Genichi Taguchi

No
entanto, com a eclosão da II Guerra Mundial, em 1942, ele foi convocado a
participar no Departamento Astronômico do Instituto de Navegação
da Marinha Imperial Japonesa.
Em
1950, ele aderiu à Electrical Communications Laboratory (ECL), da Nippon
Telegraph and Telephone Corporation apenas no controle de qualidade
estatística.
Taguchi
começava a tornar-se popular no Japão sob a influência de W. Edwards Deming e
da União Japonesa de Cientistas e Engenheiros. Taguchi passou doze anos no
desenvolvimento de métodos para o aumento na qualidade.
Nesta
altura, ele estava começando a dar consultoria a toda indústria japonesa, sendo
inclusive o sistema Toyota influenciado por suas idéias.
Tom Peters

Para
o autor, a excelência nos negócios depende basicamente de oito ingredientes e
as empresas que desejam ser excelentes em suas áreas de atuação devem buscar:
- A pró-atividade com incentivo às pessoas para melhorar o que se está fazendo através de uma fórmula de ensaio e erro: “fazem, consertam e tentam fazer melhor”.
- Aprender com os clientes. Empresas excelentes “aprendem com as pessoas que a estão servindo”
- Estimular a independência promovendo o empreendedorismo e a autonomia dos colaboradores.
- Gestão se aprende gerindo. Só fazendo se é possível aprender algo novo e capaz de movimentar a empresa no caminho da excelência.
- Produtividade só se alcança com trabalhadores motivados e produtivos, portanto eles são avaliados como peças-chave para o sucesso.
- Foco. Empresas excelentes se atêm às suas competências, e não saem atirando para todos os lados
- Simplicidade. Manter a forma simples e a equipe a mais enxuta possível.
- Mobilidade. As empresas excelentes podem sair de um formato compacto para a expansão rapidamente, adequando-se às necessidades do mercado e dos clientes.
Shigeo Shingo

- Detecção: busca identificar o erro antes que este se torne um defeito.
- Minimização: busca minimizar o efeito do erro.
- Facilitação: busca adoção de técnicas que facilitem a execução das tarefas nos processos de manufatura ou no fornecimento de serviços.
- Prevenção: busca ações para impedir que o erro ocorra.
- Substituição: busca substituir processos ou sistemas por outros mais consistentes.
- Eliminação: busca a eliminação da possibilidade de ocorrência de erros pelo redesenho do produto, do processo de obtenção ou da prestação de serviços.
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