O que é DMAIC?

O Six Sigma usa a metodologia DMAIC (Definição, Mensuração, Análise, Melhoria e Controle) como orientação para aprimorar processos comerciais e cortar custos.
Uma vez sendo identificado o processo a ser melhorado diz-se que está identificado um “Projeto Seis Sigma” . Deve ser verificada a viabilidade econômica do “projeto” e fazer uma previsão dos benefícios (financeiros inclusive ) que podem ser alcançados.
Os passos típicos são:

   
ETAPAS 
DESCRITIVO

1. DEFINIÇÃO
Seleção de projetos definidos pela diretoria, cujo escopo deverá ser um cujo quadrante seja de alto impacto com esforço de realização relativamente fácil, baixa complexidade, para que haja facilidade em desenvolver o projeto e aplicar as ferramentas aprendidas no curso. Nesta fase, deverá ser atendido os quesitos de definição do problema, time de projeto, SIPOC, benefícios esperados, mapa de processos e  levantamento das principais variáveis e indicadores que afetam o CTQ. O mapa de processo nesta etapa é visto como “as it is”, ou seja, registra a situação atual encontrada.

2. MEDIÇÃO
Fase de coleta de dados. Após a seleção das principais variáveis e indicadores determinados pelo CQT, um plano de coleta será elaborado e uma planilha de dados deverá ser preenchida para tabulação das informações. Nesta fase, será utilizado o programa estatístico MINITAB para tabulação inicial das informações, como PARETO, Histograma, gráfico de barras e gráficos por setor. Estas medições apontam no mapa de processo, os volumes e performance encontrada nos principais pontos de controle do mapa de processo. Uma das principais medidas neste processo será o nível Sigma do processo, onde pelas especificações de tolerância poderemos determinar o seu CPK inicial.

3.ANALISE
Análise dos dados levantados, visando correlacionar variáveis de entradas com os indicadores de desempenho, identificar causas raízes no Mapa de Processo levantado, para provar estatisticamente a correlação entre as variáveis, utilizando ferramentas como testes de hipóteses, teste de médias, teste de desvio padrão e análises de regressões.

3.MELHORIA
Nesta etapa, teremos o estudo e implementações das melhorias ligadas ao projeto, que consertam os problemas levantados, eliminando as causas raízes. Poderemos ter desde revisões e alterações no Mapa de Processo, com o dimensionamento de recursos envolvidos, aplicando ferramentas como o FMEA, 5W2H, por exemplo. Quantificações dos benefícios já deverão ser delineados nesta fase, e um novo patamar de performance devera ser alcançado, gerando novos valores de níveis Sigma e CPK do processo, comprovando a eficiência das ações implementadas.

3.CONTROLE
Nesta fase teremos o estabelecimento de dispositivos que manterão sob domínio o controle e num patamar de valor de elevada satisfação, deixando heranças do projeto no processo, podendo ser dispositivos a prova de falhas (POKA-YOKE), cartas estatísticas de controle como CEP, PROCEDIMENTOS ou alterações de SISTEMAS.
Define
Definição ( D ) : nesta fase deve ser identificado qual processo ( Y ) do negócio será melhorado para atender a uma Característica Crítica para o Cliente ( CTQ ) aumentando a sua satisfação .
Uma vez sendo identificado o processo a ser melhorado diz-se que está identificado um “Projeto Seis Sigma” . Deve ser verificada a viabilidade econômica do “projeto” e fazer uma previsão dos benefícios (financeiros inclusive ) que podem ser alcançados .
Esta fase costuma ser simples de se aplicar na manufatura, onde os processos que geram produtos defeituosos e que, portanto, devem ser melhorados estão bastante claros ( por exemplo : diminuir erros de montagem de uma peça, diminuir reparos e retrabalhos, diminuir o ciclo de tempo para executar uma tarefa, etc. ) .
Já no caso das áreas comerciais muitas vezes não é fácil identificar quais processos têm impacto sobre a satisfação do cliente ( além disso as pessoas não têm o costume de enxergar suas atividades como um “processo” ) . Exemplos de processos que geram impacto sobre a satisfação do cliente nas áreas comerciais são : diminuir número de erros na emissão de ordens de compras ou na emissão de notas fiscais, diminuir o tempo para importar um produto, diminuir o tempo para atender a uma chamada de um cliente, diminuir o tempo para entregar um item solicitado por um cliente, etc.
As ferramentas mais utilizadas nesta fase são : Técnicas de pesquisa com clientes, “Benchmarking”, Análise custo - benefício, QFD, Mapa do Processo ( Macro ), Pareto, etc.

Mensure    
Medição ( M ) : nesta fase deve-se fazer um levantamento geral de todas as entradas do processo       ( X´s ) e como se relacionam com os CTQ´s ( características críticas para a qualidade ) do cliente . O processo deve ser mapeado .
Deve-se medir a habilidade do processo em produzir itens não defeituosos . Em outras palavras, mede-se a capabilidade do processo, expressa por seu valor s ( sigma ) .
Nesta fase as principais ferramentas utilizadas são : Mapa do processo ( detalhado ), Espinha de peixe, Matriz de causa & efeito, Análise do sistema de medição e Cálculo da capabilidade, assim com estatística básica .

  Analyse
 
Análise ( A ) : nesta fase deve-se procurar pelas fontes de variação ( X´s ) que aumentam a variabilidade do processo e que são responsáveis pela geração de defeitos .
As principais ferramentas utilizadas são : Estatística básica, Análise gráfica dos dados, Teste de hipótese, Teste chi - quadrado, Análise de Regressão e FMEA .

  Improve (Melhorar)
 
Melhoria ( I ) : nesta fase toma-se ação sobre o processo para melhorá-lo com base nas fontes de variação (X´s ) identificadas na fase de Análise ( A ) . Ao final desta fase deve-se calcular a nova capabilidade sigma do processo (s) para comprovar que houve uma melhoria significativa .
As principais ferramentas utilizadas são : Planos de ação, FMEA, Delineamento de experimentos, EVOP, Análise de Regressão .
  Control
 
Controle : é a última etapa . Neste ponto deve-se empregar métodos para monitorar as fontes de variação (X´s ) identificadas para manter a capabilidade (s) melhorada adquirida . Deve-se passar a responsabilidade pelo monitoramento do processo para os donos do processo .
Uma confirmação dos benefícios econômicos alcançados deve ser feita .
As principais ferramentas utilizadas são as cartas de controle, Dispositivos à prova de erros (Poka-yoke), Planos de controle, Procedimentos, etc.
Não conhecemos o que não conhecemos
Não podemos agir sobre o que não conhecemos
Não conheceremos até irmos procurar
Não procuraremos pelo que não questionarmos
Não questionaremos aquilo que não medirmos
Portanto, nós simplesmente não conhecemos                  
 

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