O TPM
consiste em um programa ou Metodologia que tem por objetivo a Maximização do
Rendimento Operacional, contando para isso, com a participação direta de
Operadores e Manutentores qualificados.
Busca a
falha zero e quebra zero dos equipamentos, associado ao defeito zero nos
produtos e perda zero no processo, atuando diretamente no lucro da Empresa à
medida que melhora a produtividade e conseqüentemente adquire maior
competitividade.
TPM
depende da capacidade para conhecer perfeita e continuamente o funcionamento e
o estado do equipamento para prevenir e evitar falhas.
Pilares
da TPM
1° Pilar:
Segurança, Higiene e Manutenção Autônoma
O
principal objetivo desse pilar é acidente zero, além de proporcionar um sistema
que garanta a preservação da saúde e bem estar dos funcionários e do meio
ambiente.
2° Pilar:
TPM Administrativo
O
principal objetivo desse pilar é eliminar desperdício de perdas geradas pelo
trabalho de escritório, é necessário que todas as atividades organizacionais
sejam eficientes.
Reduzir
os processos burocráticos tendo por objetivo agilizar as atividades de
reposição de peças é o foco deste pilar.
3° Pilar:
Controle Inicial
Consolida
toda sistemática para levantamento das inconveniências, imperfeições e
incorporações de melhorias, mesmo em máquinas novas e através dos conhecimentos
adquiridos, tornando-se apto a elaborar novos projetos onde vigorem os
conceitos PM ( Prevenção da Manutenção), o que resultará em máquinas com quebra
zero.
Neste
pilar é importante implementar, manter e agir com a manutenção preditiva
monitorando as máquinas com o intuito de haver o máximo de disponibilidade.
Normalmente na industria brasileira os índices variam entre 94% e 98%. No
Japão, Europa e EUA o índice é bem próximo aos 100%.
4°
Pilar:Manutenção da Qualidade
Destinado
a definir condições do equipamento que excluam defeitos de qualidade, com base
no conceito de manutenção do equipamento em perfeitas condições para que possa
ser mantida a perfeita qualidade dos produtos processados
É a parte
onde há a maior mudança de cultura da empresa. Os problemas de qualidade que as
máquinas podem causar são extintos e há um divisor de águas nas empresas que
adotam esta sistemática. Não é mais aceitável deixar os equipamentos com
problemas que interferem na qualidade do produto.
5° Pilar:
Educação e Treinamento
Tem como
objetivo desenvolver novas habilidades e conhecimentos para o pessoal da
manutenção e da produção.
É a parte
onde a empresa precisa investir na qualificação não apenas da manutenção, mas
da área operacional para evitar que os operadores “mexam” nas máquinas sem
conhecer qual problema aquela “gambiarra” pode resultar.
Aumentar
as habilidades dos Operadores e Manutentores, para atingir um grau elevado de
CONFIANÇA para executar seu trabalho, motivação, participação, orgulho
profissional e consequentemente a Maximização do Rendimento Operacional.
A delegação
é a base da Educação, as pessoas tem que aceitar o treinamento e desejar serem
treinadas.Participação é a palavra-chave para despertar o desejo de ser
treinado, os treinamentos das tarefas decorre dos procedimentos operacionais,
são a descrição do trabalho a ser executado em cada tarefa e destes decorrem os
manuais de treinamento na tarefa ( desenhos, fotos, vídeos, filmes), todo
treinamento deve ser acompanhado da aplicação prática dos conhecimentos e
habilidades adquiridos, sempre que possível, devem-se utilizar instrumentos
internos.
6° Pilar:
Melhorias específicas
Atividade
que serve para erradicar de forma concreta as oito grandes perdas que reduzem a
eficiência do equipamento. Através da eliminação destas perdas, melhora-se a
eficiência global do equipamento.
As oito
grandes perdas colocamos em outro post sobre a melhoria focada.
As
quantidades a ser produzidas devem ser determinadas unicamente pelo número de
pedidos, os processos de mais baixa capacidade podem produzir a quantidade
requerida, a operação de processo de maior capacidade é mantida no mesmo nível
do processo de baixa capacidade.Se a capacidade de processamento mais baixa
(GARGALO ), é insuficiente para produzir a quantidade necessária, ela deve ser
melhorada..
Cada
processo deve ser operado à Eficiência Máxima, afirmando que o balanceamento
entre as capacidades do processo para eliminar acúmulo entre estágios é a
abordagem mais EFICIENTE de TODAS.
As
grandes perdas da manutenção são :
Quebra
Esporádicas ou Crônicas
Devido a
Ajustes, Preparação e Regulagens
Pequenas
paradas, trabalho lento ou em vazio
Instabilidade
no inicio da Operação
Redução
de Ritmo ou Capacidade
Problemas
de Qualidade
7° Pilar:
Manutenção Planejada
Conscientização
das perdas decorrentes das falhas de equipamentos e as mudanças de mentalidade
das divisões de produção e manutenção, minimizando as falhas e defeitos com o
mínimo custo.
Estrutura
a manutenção da Empresa, a fim de conduzir intervenções planejadas,
gerenciamento de manutenção e eliminação das paradas imprevistas.Um dos fatores
que contribuem para excessivos tempos de parada e a baixa CONFIABILIDADE
do setor de Manutenção, é a aceitação pela equipe, incluindo a chefia, da
necessidade de improvisar porque peças de reposição e ferramentas especiais
raramente estão disponíveis ou então porque o setor de produção não dá o tempo
necessário que o serviço exige.
8° Pilar:
Manutenção Autônoma
Melhoria
da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para
a execução de pequenos reparos e inspeções, mantendo o processo de acordo com
padrões estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais.
É uma das
partes mais visíveis do TPM, onde o impacto visual e as mudanças no ambiente de
trabalho são percebidas com o aumento do COMPROMETIMENTO dos operadores e
manutentores.
O
objetivo é evitar desgastes acentuado do equipamento através de uma operação
correta e inspeção diária e determinar Programa de Treinamento para Operadores
aprenderem mais sobre as funções de seus equipamentos e preparar Operadores
para serem parceiros ativos da Manutenção e Engenharia em busca de uma melhora
contínua do Rendimento e Confiabilidade de seu equipamento.
Etapas da
Implantação do TPM:
Etapa 0:
Preparação: Aplica-se conceito dos 5S
Etapa 1:
Limpeza e inspeção: Entender as máquinas
Etapa 2:
Medidas contra fontes de sujeira e locais difíceis: Investigar a Fundo
Etapa 3:
Elaborar padrão de limpeza/ inspeção/ lubrificação: Controle Inicial
Etapa 4:
Inspeção geral: Manutenção da Qualidade
Etapa 5:
Inspeção autônoma: Educação e Treinamento
Etapa 6:
Padronização: Melhorias específicas
Etapa 7:
Efetivação do controle autônomo.
Etapas de
0 a 3 – reduzir o tempo entre quebras através de: satisfação das condições
básicas do equipamento, cumprimento das condições de uso, restauração das
deteriorações, melhorias de pontos deficientes e elevação das habilidades dos
operadores.
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