A origem da produção enxuta está ligada ao sistema de produção da empresa Toyota. Esse conceito surgiu no Japão depois da segunda guerra mundial.
A indústria japonesa neste contexto sofria com baixa produtividade na sua linha de fábrica e o ponto de partida para a melhoria era maximizar a eficiência na produção e diminuir o índice de desperdício.
A aplicabilidade inicial do conceito foi voltada predominantemente para a área de produção, não sendo de grande valia no ramo de serviço.
A criação e o desenvolvimento desse termo ocorreram tendo como base conceitual três pessoas:
- Toyoda Sakichi
- Toyoda Kiichiro
- Taiichi Ohno
Ao surgir no Japão, o conceito de produção enxuta foi concebido em meio a uma séria de dificuldades que a Toyota encontrava no mercado japonês. Um dos problemas era o altíssimo preço da gasolina e as mais diversas necessidades que os consumidor possuíam. A empresa deveria fabricar desde carros populares até caminhões de grande porte.
A mão-de-obra no Japão a essa altura já não era tão simples de ser conseguida e administrada, além do país estar com uma tecnologia muito precária, se comparada aos grandes centros tecnológicos.
O governo japonês teve grande contribuição nesse processo, já que criou barreiras alfandegárias que impediam o alto investimento externo e acaba por valorizar a produção interna.
Sob esse plano de fundo surgiu o tão disseminado conceito de produção enxuta que perdura até os dias de hoje.
São considerados sete de desperdícios nas empresas que devem ser identificados e eliminados, a saber:
o Desperdício de superprodução
- Problemas no processo produtivo;
- Instabilidade na qualidade e confiabilidade;
- Demanda mal estimada;Problemas com layout;
o Desperdício de material esperando no processo
- Desperdício com filas na linha de produção;
- Má utilização dos equipamentos.
o Desperdício de transporte
- Movimentações mal planejadas;
- Distâncias grandes a serem percorridas;
- Melhoria nas entregas.
- o Desperdício de produzir peças defeituosas
- Evitar o desperdício de matéria-prima;
- Minimizar a perda de mão de obra;
- Não inserir gastos desnecessários em itens defeituosos.
o Desperdício de estoque
- Perca de tempo, fluxo de caixa e espaço físico;
- Eliminar a necessidade de alto estoque;
- Ajustar a produção para melhor resposta.
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